SINTRAL participa do Congresso Nacional da UGT; presidente do sindicato assume cargo na Central Sindical

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O 5º Congresso Nacional da UGT, “Democracia, Paz e Trabalho”, que aconteceu São Paulo nos dias 08 e 09 de maio, realizou nesta terça-feira (9) a eleição da nova diretoria executiva da central, a qual reconduziu Ricardo Patah à presidência da entidade. Com a presença de ministros de Estado e lideranças sindicais, Maurício Roxo, presidente do SINTRAL Bahia, foi conduzido ao cargo de Secretário Adjunto de Organização, Formação Sindical e Política da central sindical. Moacyr Pereira, presidente da CONASCON, confederação a qual o SINTRAL é filiado, foi reconduzido ao cargo de secretário de Finanças da UGT Nacional, fortalecendo o grupo na chapa eleita.

“Estou muito feliz, é um reconhecimento pelo trabalho que estamos fazendo com os trabalhadores e trabalhadoras terceirizados de Salvador. Assumindo novos desafios dentro da nossa central sindical nacional, sei das responsabilidades, mas estou pronto para isso. Vamos fortalecer ainda mais o trabalho de base na nossa capital e usar essa força de uma central sindical com mais de oito milhões de representados e acesso aberto ao presidente Lula para lutar pela nossa categoria. Crecemos muito nos últimos anos, com muito trabalho e esforço, mas vamos crescer ainda mais, para podermos lutar pelo nosso povo baiano”, disse Maurício Roxo.

Moacyr Pereira enalteceu o trabalho desenvolvido, parabenizou a direção da UGT Nacional e se disse esperançoso com o futuro. “Parabéns ao novo corpo diretivo da UGT Nacional. São nomes fortes, que mostram a importância na nossa central sindical. Tivemos um evento cheio, com a presença de dois ministros e de lideranças importantes de todo o país. Maurício Roxo tem sido uma grata surpresa nestes últimos anos, organizando os terceirizados de Salvador e mostrando que o sindicalismo se faz com luta e muito trabalho. Merece muito estar nessa chapa da UGT Nacional. Saio feliz e com a certeza de dias melhores para o Brasil e para os trabalhadores e trabalhadoras”, disse o secretário de Finanças.

Marcelo Carvalho, presidente da UGT Bahia, também ressaltou os novos membros baianos da direção nacional da UGT. “Maurício Roxo faz parte da delegação de 11 membros da UGT Nacional, que provam o trabalho sério que desempenhamos em nosso estado. Parabéns a todos os companheiros e companheiras da Bahia pelo cargo”, disse.

A UGT Nacional informa que diretoria eleita, que estará à frente da entidade pelos próximos quatro anos, contempla a maior representação de mulheres da central, tendo duas mulheres na vice-presidência, além de uma maior composição nas secretarias ugetistas.

De acordo com Ricardo Patah, a chapa eleita é a chapa da unidade e da construção de um Brasil melhor. “Foram três dias, contando com o seminário Internacional e os dois dias de debate, que a meu ver foram muito acima das expectativas, porque o Brasil está presente aqui: do Norte ao Nordeste, do Centro-Oeste, do Sul e do Sudeste, por isso nós temos a cara do povo brasileiro. Eu agradeço muito ao Roberto Santiago pela direção que, juntamente com a Cássia, teve aqui no nosso congresso. Foi um congresso de disputa, mas um congresso leve, no sentido de trazer a solidariedade e a compreensão do Brasil que queremos construir. A fala do companheiro Chiquinho sintetiza o que todos aqui pensam: um Brasil que é solidário, mas que está ao lado dos trabalhadores e trabalhadoras, das mulheres negras, que são justamente o que dá a dimensão da escolha da UGT no caminho da inclusão social, da não-discriminação e fazendo com que a educação, qualificação e valorização do emprego sejam a prioridade”, disse o presidente da UGT Nacional.

Dois ministros participaram da abertura do 5º Congresso Nacional
Na abertura do seu 5º Congresso Nacional, na manhã desta segunda-feira (08), a União Geral dos Trabalhadores (UGT) reuniu em São Paulo mais de mil sindicalistas de todos os estados da federação e contou com a participação de dois ministros, Luiz Marinho, Trabalho e Emprego, e Marcio França, Portos e Aeroportos do Brasil.

Ricardo Patah, presidente nacional da UGT, disse durante a abertura dos trabalhos que o local escolhido para a realização do Congresso não foi por acaso, já que foi o lugar onde aconteceu a 3ª Conclat (Conferência Nacional das Classes Trabalhadoras), em 2022, e o início das ações que culminaram no fora Bolsonaro.

O líder ugetista ressaltou as dificuldades que o movimento sindical enfrentou nos últimos sete anos, principalmente com mudanças profundas no mundo do trabalho e que, com a fundamental contribuição das mulheres e, em especial, da população do norte e do nordeste brasileiro, o fascismo foi derrotado. “Estamos com um governo que nos trouxe a esperança da inclusão social, do fim da discriminação racial, da igualdade de oportunidade”.

O ministro Marcio França citou seus netos e disse que luta para que a sociedade que espera deixar para eles seja mais harmônica entre todas as pessoas, enfatizando que o Brasil está voltando à democracia de fato, justamente porque agora este governo respeita as pessoas que divergem, o que nos últimos anos ganhou uma conotação de ódio, repulsa e até mesmo extermínio. “Imagina como seria chato se todos fossemos iguais, se todos torcêssemos para um mesmo time”, exemplificou.

Marcio França agradeceu o convite de participar da abertura e fez uma referência a diversidade do congresso, com grandes delegações de todos os estados brasileiros, em especial do Norte e do Nordeste.

O ministro Luiz Marinho ressaltou que é preciso haver unidade entre o movimento sindical, ressaltou a importância das ações sindicais que já contribuíram para o aumento do salário-mínimo e lembrou que a reforma trabalhista precisa ser revista, para corrigir excessos.

Apoio à sindicalização de funcionários da Starbucks nos EUA
Os delegados e delegadas presentes receberam kits da campanha da Campanha em apoio à sindicalização de funcionários da Starbucks dos Estados Unidos, contando com o relato de Lydia Fernandez, que é barista da Starbucks na Filadélfia, Pensilvânia, Lydia explicou que os (as) trabalhadoras norte-americanos estão se mobilizando para organizar sindicatos sem o receio de sofrer algum tipo de represália e que a solidariedade mundial que está ocorrendo, em especial as ações do Brasil, são fundamentalmente importantes para o conjunto das ações realizadas pelos (as) trabalhadores (as) nos Estados Unidos.

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